domingo, 28 de setembro de 2014

A MAÇONARIA PERGUNTA: A QUEM INTERESSA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA?

Artigo do Barbosa Nunes


O Grande Oriente do Brasil, instituição histórica fundada em 17 de junho de 1822, gerada por ideais comprometidos com a Independência do Brasil, tem posicionamentos muito transparentes e públicos quanto a nossa independência política e persevera na defesa da família e da juventude com o Programa Maçonaria a Favor da Vida – Contra as Drogas.
Foi de fundamental importância a participação na aprovação da Lei “Ficha Limpa”, idealizada por este missionário maçom do GOB – Maranhão, juiz de Direito, Márlon Reis, iniciativa que retira da possibilidade de concorrer nestas eleições,  fichas sujas como Paulo Maluf, Arruda e outros tantos. Continua o Grande Oriente do Brasil integrado à iniciativa do mesmo autor, já coletando assinaturas para a Reforma Política, sem a qual continuará o país no vicio de administrar por conchavos e apoios que exigem compensações, que dão origem a casos escandalosos como é rotina, sobretudo nos últimos tempos.
Maçonaria a Favor da Vida – Contra as Drogas, foi uma inspiração que Deus nos encaminhou em 1997 e na administração do Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás, José Ricardo Roquette, instituímos este trabalho de prevenção ao uso de drogas, posteriormente nacionalizado pelo Grão-Mestre Geral Francisco Murilo Pinto e na sequência até os dias de hoje, com forte empenho e suporte do ex-Grão-Mestre Laelso Rodrigues e do atual, Marcos José da Silva.
Há em cada unidade da Federação, denominada Oriente Estadual, um coordenador que desenvolve junto às mais de três mil Lojas, escolas e comunidades em geral, atividades de orientação e formação de multiplicadores, especialmente, junto a jovens, professores e pais.
Recentemente e simbolizando um caminhar para independência de consciência sobre o mal do uso e abuso das drogas, foi realizado mais um encontro desses coordenadores em Brasília, no Palácio Jair Assis Ribeiro, sede do Grande Oriente do Brasil, encerrado no dia 7 de setembro, data em que a Maçonaria há 192 anos foi peça decisiva na libertação do jugo português.
Ao estudo durante este encontro compareceram especialistas das áreas de saude, psicologia, direito, assistência social, segurança pública, empresarial, educação e profissionais liberais, que praticam em seus estados a missão continuada em todas as Lojas Maçônicas à promoção da prevenção primária ao uso e abuso de drogas, através da integração família, escola e comunidade, capacitando multiplicadores para melhor qualidade de vida.
Ouviram o sociólogo norte americano Kevin Sabet, que durante dois anos foi assessor do presidente Barak Obama, para o mesmo tema, em projeção enviada pelo conhecido médico Ronaldo Laranjeira, presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina e palestra de encerramento da Secretária Nacional de Segurança Pública, cunhada Regina Miki, ambos muito preocupados com a possibilidade da legalização da maconha em nosso país.
A estrutura de Maçonaria a Favor da Vida é composta pelo Grão-Mestre Geral Marcos José da Silva, Coordenação Nacional sob nossa diretriz e Coordenadores Estaduais, em todas as unidades da Federação, sem exceção, formando uma malha profundamente atuante neste assunto que preocupa muitos pais, lamentavelmente, atraindo jovens e de forma enganosa, procurando convencer adultos de que o uso de substâncias químicas que provocam dependência, pode ser controlado pelo próprio usuário.
Para demonstrar a seriedade, empenho e abrangência desses Coordenadores Estaduais, aqui os identificamos, estado por estado: Marcondes Freire Montysuma (Acre), José Antônio Soares Campos (Alagoas), Luiz Carlos Pinheiro Borges (Amapá), Paulo José da Costa Santos (Amazonas), Veruschka Hana Sakaki Monteiro (Bahia), José Demontier Guedes (Ceará), Marco Antônio de Sousa Silva (Distrito Federal), Júlio Cesar Randow Santana (Espírito Santo), Alberto Alves de Oliveira (Goiás), Carlos Wilson Rolim de Castro (Maranhão), Hélio Marcelo Pesenti Sandrin (Mato Grosso), Sérgio Luiz Gonçalves (Mato Grosso do Sul), João Bosco da Costa Paz (Minas Gerais), Augusto Roberto de Castro Simões (Pará), Guilherme Travassos Sarinho (Paraíba), Milton Batista Mendes (Paraná), Marcelo Geovane Albuquerque Rocha (Pernambuco), Paulo Roberto de Araújo Barros (Piauí), Robinson Botelho de Faria (Rio de Janeiro), Newton Mousinho de Albuquerque (Rio Grande do Norte), José Luiz Kloeckner (Rio Grande do Sul), Nilton Gonçalves Kisner (Rondônia), Raimundo Nonato Rodrigues Coelho (Roraima), Otávio Tadeu Aguiar Andrezzo (Santa Catarina), Helsi Negrão Fazzio Júnior (São Paulo), Pedro Jorge Pinho Nogueira (Sergipe), Joaquim Cesar Schaidt Knewitz (Tocantins).
Após discutirem e aprofundarem o estudo com muito equilíbrio, sensatez e primando pela linha orientativa do Grande Oriente do Brasil, em defesa da família produziram um documento de posicionamento quanto ao projeto em tramitação no Congresso Nacional, com relatoria do senador Cristovam Buarque, diante da possível legalização da maconha no Brasil, fundamentados, sobretudo, na força econômica da indústria do álcool e do cigarro, referindo-se a uma possível industrialização da maconha que será conduzida por este mesmo setor empresarial.
Documento recebido e apoiado pelo Grão-Mestre Geral Marcos José da Silva que será remetido aos Grão-Mestres Estaduais, Veneráveis de Lojas e oficial e pessoalmente ao senador relator. Eis o seu texto integral:
“Os Coordenadores Estaduais do Programa Maçonaria a Favor da Vida – Contra as Drogas, reunidos em Brasília, Distrito Federal, nos dias 5, 6  e 7 de setembro de 2014, na sede do Grande Oriente do Brasil, recomendam, de forma uníssona, ao Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, o posicionamento contrário da Potência à legalização do uso da maconha ou qualquer outra substância entorpecente ilícita, sob qualquer pretexto, salvo pesquisas científicas na área da saúde.
Relativamente à legalização da maconha, compreendem os signatários, reverter-se em falsa premissa, a ideia que a legalização referida aplacaria o tráfico, na medida em que a figura do traficante continuaria existindo, desta feita, com a agravante de concorrer com o Estado, vendendo de subterfugio a droga referida a preço módico.
Ademais, como é cediço, somente 3% (três por cento) da população brasileira consta usar a droga em apreço, importando a legalização combatida em perigoso acesso à juventude brasileira à droga em comento, mormente com a consciência de que um em cada seis garotos que começam a usar a citada droga na adolescência fatalmente se tornará um dependente, com gravíssimos riscos à sua formação corpórea, posto que seu cérebro só fica completo por volta dos 21 (vinte um) anos, pelo que vulnerável a exposição ao tetrahidrocanabinol (THC), um dos principais componentes da maconha, podendo, por isso, ter diminuída sua capacidade cognitiva.
É importante, pois, questionar: A quem interessa a legalização?”


Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br.

domingo, 21 de setembro de 2014

POEMA DA MINHA VIDA

Artigo do Barbosa Nunes



Há muito pouco tempo, caminhava com a sensação de que não havia chegado aos 60 anos de idade. Ontem, 19 de setembro, completei 70 anos. Não compreendi ainda esta pressa do tempo comigo! Foi tudo muito rápido. Nem percebi! A roda do tempo me imprimiu movimento de alta rotatividade. Dedico aos meus amigos de todos os sábados este artigo que ouso intitular com escusas de “Poema da minha vida”.
Amo a poesia, porem não sei fazê-la. Penso que sou um poeta inédito, que se esqueceu de escrever, mas vou tentar neste espaço, abrindo o coração.
Homens e mulheres não gostam de revelar suas datas de nascimento, só indicando o dia e o mês que nasceram, ficando como segredo o ano em que vieram a este mundo, resistência maior, por parte das mulheres. Uma muito sincera me disse: “Falo a verdade, não diminuo minha idade, não digo de jeito nenhum ou falo com clareza, mas não em voz alta, falo baixinho, não preciso ficar anunciando minha idade”.
Esta semana fiquei em conflito. Falo ou não falo que iniciei uma outra década de minha vida? Decidi que sim, pois a vida deve ser vivida com intensidade, serenidade e coragem, até nossos últimos dias.
Mário Quintana, gaúcho, jornalista, tradutor, considerado um dos maiores poetas do século XX, natural de Alegrete, Rio Grande do Sul, viveu 88 anos, terminando sua trajetória terrestre em 5 de maio de 1994. Iluminadamente disse sobre a vida e o tempo, em um dos seus mais belos textos.
“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá, será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.”
Se não fiz perfeitamente o dever de casa, acho que não fui reprovado. Não dou importância e nem incentivo conflitos. Minha vida é dedicada mais à paz interior, aos estados contemplativos, tratando os assuntos com moderação, reforçando capacidades de amar e de fazer o bem.
Uma semana de saudades, as mais caras. Muito doidas, do pai Juvenal, da mãe Alice e da única irmã, Zilma, que Deus levou para o espaço espiritual, na conclusão de mais encarnações para os seus aperfeiçoamentos. Como gostaria que eles estivessem aqui comigo, materialmente, mas me considero premiado pela vida, pelo que me passaram e ensinaram.
Sou privilegiado pelos amigos que ganhei em Goiás e no Brasil. Com eles caminho semeando boas sementes, através da atividade maçônica e da missão no Programa Maçonaria a Favor da Vida – Contra as Drogas.
Sou muito grato pela consideração, carinho e bem querer com que me cercam os irmãos de Ordem, suas esposas “cunhadas” e seus filhos “sobrinhos”. Mas o meu maior patrimônio, construído nestes 70 anos é a minha família, com o amparo da companheira Vera Lúcia Brandão Barbosa, da alegria e o orgulho proporcionado pelos filhos, Ivana, Flávio Henrique e Isabella, netos Paulo Henrique e Vinícius, nora Eliane e genros Márcio e Elcione, razões de minha existência. Sem eles não seria possível fazer o dever de casa.
Se fosse possível e Deus me concedesse o tempo, avançaria com vocês amigos, família maçônica, talvez alem dos 100 anos, livres de amarras, com intensidade, até que o ciclo do renascimento começasse outra vez.
Monteiro Lobato, em sua inesquecível obra, “Sítio do Pica-pau Amarelo”, narra a conversa entre Emília e o Visconde de Sabugosa:
“A vida é um pisca, pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar, quem para de piscar, chega ao fim materialmente. Piscar é abrir e fechar os olhos, viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais. A vida das gentes nesse mundo, Senhor Sabugo, é isso, um rosário de piscados. Cada pisco é um dia”.
As recomendações para qualquer tempo na vida é ter capacidade de aprender com cada fato novo, ajudar a causa da evolução humana, aproveitar o que cada momento traz de bom e útil, mantendo atividades produtivas, voluntárias ou profissionais, desarmando os conflitos emocionais e os rancores em cada relacionamento pessoal, manter o humor leve, apreciando a beleza das coisas e sorrindo para a vida.
Em Cora Coralina, aos 70 anos de minha vida, me inspiro na poesia “A vida”.
“Não sei se a vida é curta ou longa demais. Mas sei que é preciso para fazer sentido, tocar os corações. Ser colo que acolhe, berço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, lágrima que corre, olhar que acaricia, amor que promove.”
Aqui neste espaço que é da comunidade e que se tornou meu ponto de encontro todos os sábados com os amigos, declaro-me muito grato ao Diário da Manhã e a este símbolo do jornalismo goiano corajoso, que é Batista Custódio, por me possibilitar ter o meu cantinho em que expresso o meu pensar, com esperança, fé, amor, esforçando-me para cada dia ser melhor.
Na música “Tocando em frente”, de Renato Teixeira, na voz de Almir Sater, eu me curvo a Deus em oração pelos 70 anos de vida.
“Ando devagar por que já tive pressa, e levo esse sorriso porque já chorei demais, hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe. Só levo a certeza de que muito pouco sei, nada sei.
Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs. É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz para sorrir, é preciso chuva para florir.
Penso que cumprir a vida seja simplesmente, compreender a marcha e ir tocando em frente. Como um velho boiadeiro levando a boiada, eu vou tocando dias. Pela longa estrada eu vou, estrada eu sou.
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora, um dia a gente chega, no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz.
Ando devagar porque já tive pressa, e levo esse sorriso porque já chorei demais. Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega, o dom de ser capaz e ser feliz”.
Retemperado estou diariamente pela companheira Vera Lúcia, filhos Ivana, Flávio Henrique e Isabella, netos Paulo Henrique e Vinícius, por amigos de perto e de longe pelas redes sociais, irmãos maçons de todo país, colunas que me mantem de pé, para olhar para trás e para frente, dando valor no passado e crendo no futuro, pois o tempo não para.
Sou feliz, amo a vida, dela sou aprendiz.
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Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Círculo de Instruções Modernistas – CIM



Meus Irmãos

A fim de buscar o engrandecimento do rito moderno em Goiás e atendendo a uma antiga solicitação de vários irmãos do rito moderno em Goiás, o Grande Oriente do Estado de Goiás através da Secretaria de Orientação Ritualística Adjunta para o Rito Moderno instituiu o Círculo de Instruções Modernistas – CIM, que funcionará mensalmente na sede do Grande Oriente Estadual, nos segundos sábados de cada mês com início às 15:00h.

A proposta da secretaria é promover uma palestra dirigida por um irmão com notável saber maçônico, particularmente do rito moderno ou que de alguma forma já tenha colaborado com o rito, para apresentar um tema correlato e após abertura para debate e discussões sobre o tema apresentado.

Esta iniciativa começou com a solicitação de vários irmãos em se criar um grupo de estudos do rito moderno em Goiás, e levada a sugestão ao nosso Grão Mestre a mesma foi prontamente atendida e com a ajuda do titular da secretaria de orientação ritualística o grupo cresceu para a ideia do CIM.

A inscrição é gratuita e aberta a todos os irmãos que desejem aumentar o seu conhecimento sobre o rito moderno, não se restringindo apenas a irmãos do rito moderno. Esta inscrição poderá ser feita através do site do Grande Oriente do Estado de Goiás via email secretaria@gobgo.org.br. O formulário de inscrições estará disponível nos próximos dias no sitewww.gobgo.org.br.

Sabedores que somos da participação neste grupo de irmãos que podem contribuir com nossa iniciativa em Goiás, nos colocamos a disposição dos irmãos que desejarem contribuir conosco para entrar em contato e programarmos suas vindas a goiás nos brindar com seus conhecimentos.

Pedimos a todos os irmãos participantes desta lista que nos ajudem a divulgar nosso evento em suas listas de contatos pessoais, pois no caso de algum irmão estiver de passagem por Goiânia na época dos eventos poderão nos abrilhantar com suas presenças.

Iniciaremos nosso ciclo de palestras no dia 13 de setembro próximo as 15:00h no templo nobre do Grande Oriente do Estado de Goiás com a palestra "O papel do Rito Moderno na implantação da moral social no Brasil" que será proferida pelo nosso irmão William Almeida de Carvalho.

Certo sempre de contar com o apoio dos irmão para o engrandecimento do rito moderno, nos colocamos a disposição para o que necessário for  aqui no nosso oriente.

Fraternalmente

Manoel Loria
Secretario Estadual de Orientação Ritualística Adjunto para o Rito Moderno - GOBGO
Membro da ARLS Universitária Goiana 4094 do Rito Moderno