quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Maçons Hélio Moreira e Getúlio Targino na Academia Goiana de Letras


Maçons Hélio Moreira e Getúlio Targino na Academia Goiana de Letras
O Irmão Hélio Moreira, Conselheiro Federal e membro da Loja Asilo da Acácia de Goiânia, completando o seu mandato de 2 anos de presidente da Academia Goiana de Letras, empossou no dia 06 de outubro, quinta-feira, o presidente eleito para o próximo biênio, escritor, advogado, poeta, maçom que já ocupou os mais altos cargos da Maçonaria Goiana e Brasileira, Irmão Getúlio Targino, membro da Loja Lealdade e Justiça de Anápolis.

SOLENIDADE ALTAMENTE PRESTIGIADA



A sessão da Academia Goiana de Letras foi realizada em sua sede própria que é denominada “Casa de Colemar Natal e Silva”, construída em 1935, adquirida no governo Henrique Santillo, na gestão do escritor e presidente José Mendonça Teles, sendo Secretário da Cultura o escritor Kleber Adorno.

Colemar Natal e Silva – CIM 70916, foi maçom iniciado na Loja Maçônica Aurora de Goiás nº 1393, nascido em 24 de agosto de 1907, falecendo em 23 de fevereiro de 1996. Foi advogado, professor universitário, Reitor da Universidade Federal de Goiás, presidente da Academia Goiana de Letras e outros cargos da mais alta importância da cultura goiana.

A solenidade foi prestigiada por um grande número de acadêmicos, escritores, presidentes das entidades culturais e representantes do Governador Marconi Perillo e do Prefeito Municipal Paulo Garcia.

Pelo Grande Oriente do Estado de Goiás, além do Grão-Mestre Barbosa Nunes, fizeram-se presentes os maçons Eurípedes Junqueira (Grão-Mestre Honorário do GOEG e ex-prefeito de Anápolis), Paulo Roberto de Castro Lima (Venerável Mestre da Loja Lealdade e Justiça de Anápolis), Pedro Muniz Coelho (membro da Loja Lealdade e Justiça de Anápolis), Manoel Costa Lima (Venerável Mestre da Loja Liberdade e União de Goiânia), Absai Gomes de Brito (presidente da Academia Maçônica de Letras de Goiás e Assessor do GOEG), Abel Tolentino de Oliveira Júnior (Secretário de Comunicação e Informática do GOEG) e Daniel Duarte (Assessor do GOEG).

Hélio Moreira e Getúlio Targino, em seus pronunciamentos, mais uma vez propiciaram aos presentes, abordagens culturais e históricas das mais importantes e significativas para a literatura goiana.

PAINEL DA AGL IDENTIFICA A MAÇONARIA

PAINEL DA ACADEMIA GOIANA DE LETRAS IDENTIFICA A MAÇONARIA

Painel produzido pelo artista plástico Elifas, exposto à entrada da Academia Goiana de Letras, localizada na Rua 20 esquina com Rua 15, Centro de Goiânia, traz pontos históricos e culturais, retratando inclusive o esquadro e o compasso, símbolos e instrumentos maçônicos, bem como os traços pessoais de Colemar Natal e Silva, em tamanho grande, o que não somente honra o Grande Oriente do Estado de Goiás, mas temos como dever corresponder a esta instituição fundada em 1935, a mais importante da cultura goiana, nos últimos 2 anos presidida pelo maçom Hélio Moreira e no próximo biênio pelo maçom Getúlio Targino.

Para ver as fotos deste evento clique aqui: Posse na Academia Goiana de Letras


PARABÉNS IRMÃO HÉLIO MOREIRA

PARABÉNS IRMÃO GETÚLIO TARGINO

Fundada a primeira Loja do Rito Schröder no GOEG

No sábado, dia 09/10/2011, no templo da Solidariedade (Rito de York), um dos templos do Grande Oriente do Estado de Goiás, foi fundada a primeira loja maçônica a trabalhar no Rito Schröder, com o título distintivo de "A Estrita Observância", que funcionara no mesmo local, todo primeiro domingo de cada mês no período da manhã.

A nova loja tem como seu primeiro dirigente o Irmão Rubens Ribeiro do Nascimento, o qual esta providenciando a documentação necessária para dar entrada no pedido de funcionamento provisório da loja, até a sua regularização.



Este evento contou com a presença de vários Irmãos do GOEG, GODF, GLEG, entres eles o Grão-Mestre Estadual Barbosa Nunes, o Secretário Geral de Orientação Ritualística para Rito Schröder Ari de Souza Lima, e o Secretário Estadual de Comunicação e Informática Abel Tolentino de Oliveira Junior.

O Rito Schröder, segundo a Wikipédia é um ritual maçônico utilizado por algumas lojas na Alemanha. Criado por FRIEDRICH ULRICH LUDWIG SCHRÖDER, que foi um dos reformadores da Maçonaria Alemã, e submetido aos Mestres de Hamburgo em 29 de junho de 1801, que o adotaram por unanimidade, desde logo, conquistou numerosas Lojas em toda a Alemanha e em outros países, onde passou a ser praticado, principalmente, por maçons de origem alemã e logo recebeu o cognome de seu fundador, Rito Schröder.



Segundo o site da loja maçônica Verdade e Justiça nº 16 da Grande Loja do Piauí: o Rito Schröder chegou ao Brasil em dezembro de 1855, com a fundação da Loja “Deutsche Freundschaft” (Amizade Alemã), por imigrantes alemães e suíços em Joinvile-SC. Esta Loja (Amizade Alemã), em maio de 1859 uniu-se à Loja”Zum Südlichen Kreuze”(Ao Cruzeiro do Sul), que havia sido fundada em maio de 1856, tomando a nova Loja o título distintivo de “ Deutsche Freundschaft Zum Sülinchen Kreuze” Amizade Alemã ao Cruzeiro do Sul). Infelizmente, o advento bélico fez com que o governo brasileiro, em 1917, proibisse as reuniões e o uso da língua alemã em todo o território nacional.
Esta proibição fez abater colunas todas as lojas Schröder existentes. Assim permaneceu até 24 de junho de 1958, quando ocorreu a fundação da Loja Concórdia & Humanitas nº 56, sob a jurisdição da GLMERGS, onde, então, voltou-se a desfrutar a beleza e o humanismo do genuíno Ritual Schröder, primeiramente em alemão e posteriormente em português.
No Grande Oriente do Brasil, atualmente é um dos seis ritos praticados por 34 lojas maçônicas da federação, tendo grande concentração no sul do país. Este rito também é praticado em várias lojas maçônicas das Grande Lojas, a exemplo das Grande Lojas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Piauí.


Abel Tolentino de Oliveira Junior
Secretário Estadual de Comunicação e Informática

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

I MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO EM GOIÁS

O Grande Oriente do Estado de Goiás e a Sereníssima Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás convidam e contam com a grande participação dos Irmãos, cunhadas e sobrinhos, na I MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO EM GOIÁS, que será realizada pela primeira vez em Goiás, com saída da Praça Universitária às 09:45 da manhã, do dia 12 de outubro, quarta feira, feriado nacional, juntamente com mais 50 instituições goianas.

A Maçonaria conclama toda a sua família para esta participação apartidária, pacífica, formada por credos, classes sociais que espelham a população brasileira e tem em comum a vontade de um país melhor e mais justo para todos, no firme combate à corrupção.

Os Grão Mestres Barbosa Nunes e Ruy Rocha estarão presentes e contam com uma grande representatividade maçônica.


GOIÂNIA, 10 DE OUTUBRO DE 2011.

sábado, 8 de outubro de 2011

Palácio do Lavradio - Marco Histórico da Maçonaria Brasileira

Procurarei neste artigo aos amigos que me distinguem com a qualificada leitura todos os sábados, descrever em síntese o Palácio do Lavradio.

Ainda me encontro em emoção muito espiritual, conduzindo para sempre os momentos maçônicos vividos quando da recepção como Membro Honorário da Loja “Comércio e Artes” n° 001, fundada em 1815, berço da Independência do Brasil, templo histórico sediado no Palácio do Lavradio, especificamente na Rua do Lavradio. Via da cidade localizada no Centro do Rio de Janeiro.


Lavradio é uma freguesia do Concelho do Barreiro em Portugal, o significado da palavra é terra arável, fértil, razão pela qual o Brasão da Freguesia do Lavradio é um arado.

A Rua do Lavradio foi um dos pontos mais nobres no Império e na primeira metade do século passado. Aberta em 1771 pelo Marquês do Lavradio, que assumiu o vice reinado em 1769. Personalidades ilustres moraram no Lavradio como o encarregado de negócios da França, Sr. M. Pontois, Duque de Caxias, Marquês de Olinda, Marquês de Cantagallo, artista Jesuína Monteiro, ator João Caetano, Eduardo Laemmert, Visconde de Jaguari, André Rebouças, Vieira Souto, Antônio Saldanha da Gama e o escritor Valentim Magalhães que se reunia sempre com Raul Pompéia, Olavo Bilac, Coelho Neto e Lúcio Mendonça.

O Marquês de Lavradio mandou construir a sua residência nessa rua, cujo prédio ainda se localiza na esquina com a Rua da Relação, onde promovia muitas festas e reuniões sociais, como forma de compensar as poucas opções de lazer da capital da Colônia. Hoje, no Centro Histórico do Rio, conta com concorridos bares e restaurantes e nelas são promovidas feiras de antiguidades, prestigiadas pelos mais conhecidos antiquários da cidade.

Uma construção de grande valor histórico é o Palácio Maçônico do Lavradio, situado no número 97, de estilo neoclássico, cuja planta original é atribuída a Grandjean de Montigny, sede do Grande Oriente do Brasil, fundado em 1822. O seu terreno foi comprado em 1836 pelo ator português Vitor Porfínio Borja, nele começando a edificar um majestoso teatro para torná-lo rival do Teatro João Caetano, e acabou desistindo do projeto por falta de recursos.

Em 27 de outubro de 1928 foi publicado no Jornal do Commércio, anúncio de leilão do prédio. Várias lojas maçônicas se agregaram, formando a Companhia Glória do Lavradio, financiando a aquisição do prédio que seria o teatro.

Percorri as dependências do Palácio do Lavradio, juntamente com os Irmãos que me conduziram ao Rio de Janeiro e ali bem de perto, vimos três estátuas em mármore de Carrara, representando a Caridade, a Fé e a Esperança, medindo a primeira 1,40m de altura, presenteada em 1844 pelo maçom Ferdinand Petrich, escultor natural da Alemanha, iniciado na Loja Maçônica da Pensilvânia, Estados Unidos. As estátuas da Fé e da Esperança foram colocadas no local em 1880.

Até o início da República todos os templos eram iluminados por velas de cera, querosene ou óleo, passando a seguir a iluminação a gás, definitivamente substituída em 1910 por iluminação elétrica.

No Palácio do Lavradio estão expostos no corredor de acesso, quadros que retratam vários personagens da nossa história e em outro corredor, na parte inferior, as alfaias e aventais pertencentes a cada um deles. Saldanha Marinho, Visconde de Inhauma, Marquês de Abrantes, D. Pedro I, Senador José Vergueiro, Joaquim Gonçalves Ledo, General Osório, Visconde de Sapucahy e Visconde de Rio Branco.

Este corredor é margeado por retratos em guache de todos os maçons que ocuparam o Grão Mestrado do Grande Oriente do Brasil. Nas paredes, placas elaboradas em mármores e metais. O Templo Nobre do Palácio Maçônico do Lavradio, onde com muita emoção, junto com os mais de 50 Irmãos de Goiás, totalizando 97 presentes, recebemos o título de Membro Honorário em sessão presidida pelo Venerável Mestre Abramo Scarlato, foi inaugurado em 13 de fevereiro de 1902, com galerias laterais e camarotes, que foram idealizadas pelo Grão Mestre e ex-presidente da República Nilo Peçanha, em 1918. Construídas em 1921, na gestão do Grão Mestre Tomaz Cavalcante de Albuquerque.

O templo nobre em que nos reunimos é uma réplica do Parlamento Inglês. Recebeu o nome de Gonçalves Ledo em 1928. Homenagem ao grande mentor e articulador de nossa Independência.

Maçons que exerceram a presidência da República passaram pelo Palácio do Lavradio, como Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Venceslau Brás e Washington Luís.

Duas telas pintadas em óleo em 1869, ambas de autoria de Eduardo de Lartimo, representam a Guerra do Paraguai. Uma denominada “Entrada da esquadra em Assunção”, a outra “Paisagem de Humaitá”, doadas pelo Visconde de Rio Branco.

Observei com muita atenção o relógio carrilhão em madeira entalhada com símbolos maçônicos do século XIX, com 2,10m de altura e engrenagens. Também observei o busto do Visconde de Rio Branco, esculpido em mármore e as espadas pertencentes a Henrique Valadares e ao patrono do Exército Brasileiro, Marechal Duque de Caxias.

À entrada, o busto de D. Pedro I, confeccionado em bronze fundido em Paris, por Fontaine e modelado por Marc Ferrez. Nesta sala do Conselho está o trono de Grão Mestre, construído em jacarandá, com incrustações em marfim, entalhado e folheado a ouro, classificado como “Trono de D Pedro I”. Na biblioteca, vi um variado acervo bibliográfico, com uma coleção de todas as Leis do Império, destacando entre as várias preciosidades a “Bíblia de 1555, escrita em aramaico e doada a D. Pedro II pelo escritor Vitor Hugo, por ocasião de visita do Imperador à França.”

O Palácio do Lavradio foi tombado pela Divisão de Patrimônio do antigo estado da Guanabara, em 1972.

Ao Juiz de Direito, advogado militante em Caldas Novas, membro da Academia Tocantinense de Letras, da Academia de Letras e Artes de Piracanjuba, Juiz do Tribunal de Justiça Maçônico, fraterno Irmão Orimar de Bastos, cronista deste Diário da Manhã, agradeço seu artigo do dia 04 de outubro. Juntos tivemos a emoção de sentar no Trono do Imperador D. Pedro I.

Palácio do Lavradio, marco histórico da maçonaria brasileira.

Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado, professor e Grão Mestre da Maçonaria Grande Oriente do Estado de Goiás – barbosanunes@terra.com.br